(enviando para Pedro)
Acordei e vi que horas eram, levantei, e logo me dirigi a cozinha, com
alguma expectativa de ter algo doce e suculento, como na maioria das
vezes, me decepciono. E vou ao super mercado. Caminhando na rua, logo
percebi o frio que estava, mas não era só um frio, era acompanhado com
uma garoa gelada, aquele vento que resseca o lábio e faz nossos olhos
ficarem mais secos. Chegando ao super mercado, me deparo com algo triste,
mas não tão raro de ser ver, algo que realmente me marcou, a ponte de
me inspirara a fazer uma cronica. Deparada com uma situação um tanto
chata, fico em pé parada por mais ou menos quinze segundos, vendo uma
família de moradores de rua. O vento batendo na pele, as gotículas
caindo com uma certa delicadeza sobre o rosto da filha mais nova. Uma
linda família, uma mãe, um pai, e duas filhas de mais ou menos cinco
anos. As mãos delicadas da filha mais velha acariciando o rosto da irmã,
limpando as gotículas de água de se depositaram daquela linda menina.
Eu estava usando um casaco bem pesado, e ainda conseguia sentir o vento
frio passando pelos fios da roupa, e eles que nem isso tinham? Logo
voltei para casa peguei um manto e leve. Ao entregar para a família, a
mãe olhou para mim e disse com um to delicado e humilde "Obrigada
filha, que deus te abençõe".
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