domingo, 31 de março de 2013

Ideias


Ideias

(enviado para o Pedro)
Enquanto passo lendo algumas cronicas da pessoas da minha sala, percebo que um tema bastante escolhido para uma crônica é o metrô. Pensando bem, é um tema bem interessante quando você anda de metro, consegue observar milhares de pessoas, uma diferente da outra, uma com uma vida totalmente diferente da outra, pensar que cada pessoa tem seus problemas que pode ou não serem maiores ou menores que os seus.
Pensar que o problema de uma pessoa la dentro é como vai comprar comida amanha, e de uma outra pessoa pode ser da unha quebrada.
Outra coisa que podemos observar é que na nossa geração e vida das pessoas esta toda no celular, nas rede sociais.....Você olha para o lado, tem uma pessoa  mexendo no celular. Poucas pessoas praticam a arte da leitura no metro ou no ônibus.
Hoje andando no shopping, ouço um grupo de amigos conversando sobre livro.
-Uma coisa que não entendo é para que os livros servem.
-Verdade, livros são uma porcaria, deveriam parar de serem publicados.
Assustada, comecei a refletir como vão ser os livros daqui mais ou menos uns cem anos. Talvez não exista mais livros. Sem livro, como vamos imaginar, como vamos sonhar,como vamos conseguir fujir dos nossos pesadelos, como vamos viajar sem sair de casa, sem os livros essas coisas não vão mais ser possíveis!
Voltando de metro para casa, sento do lado de uma menina que estava lendo um livro, perguntei qual era, e me respondeu sorrindo.
-Ah! Estou relendo "Meu pé de laranja lima". Adoro isso, a melhor coisa do mundo!
Isso foi a minha inspiração para voltar para casa sorrindo, e refletindo. "o mundo ainda tem salvação".

segunda-feira, 11 de março de 2013

Voltando para casa

(enviado para Pedro)
Hoje, voltando do colégio, vi algo que sempre vejo, mas que nunca presto atenção.
Era um dia normal, desci do ônibus no mesmo ponto como sempre faço, fui andando em direção a um morador de rua, que sempre está no mesmo lugar fazendo sempre a mesma coisa, dormindo. Até ai nada de muito interessante. Mas quando eu passei do lado dele, ele acordou, levantou e começou a falar comigo, mas em uma linguá totalmente diferente. No começo pensei que fosse russo, depois alemão e por fim francês, eu sei que ele poderia estar bêbado, ou drogado, mas por incrível que pareca, não parecia.
Obviamente eu fique super assustada, meu coração começou a bater mais forte e muito mais rápido, comecei a suar frio, sabia que ele não iria fazer nada de mal comigo, mas do mesmo jeito, levei um susto que na hora pensei que fosse desmaiar.

Depois que o morador de rua acabou de falar, fui andando meio em estado de choque, bem devagar pensando no que tinha acabado de acontecer, por que justo hoje?Sera que ele estava querendo me dizer alguma coisa, me avisar, alertar, sei la, alguma coisa importante? por que justo para mim?
Uma coisa eu sei: se esse homem quisesse que entendesse, teria falado português, talvez ele quisesse deixar uma mensagem subliminar no ar, para depois mais para frente eu descobrisse.

domingo, 3 de março de 2013

De fora para dentro...

(enviando para Pedro)
Acordei e vi que horas eram, levantei, e logo me dirigi a cozinha, com alguma expectativa de ter algo doce e suculento, como na maioria das vezes, me decepciono. E vou ao super mercado. Caminhando na rua, logo percebi o frio que estava, mas não era só um frio, era acompanhado com uma garoa gelada, aquele vento que  resseca o lábio e faz nossos olhos ficarem mais secos. Chegando ao super mercado, me deparo com algo triste, mas não tão raro de ser ver, algo que realmente me marcou, a ponte de me inspirara a fazer uma cronica. Deparada com uma situação um tanto chata, fico em pé parada por mais ou menos quinze segundos, vendo uma família de moradores de rua. O vento batendo na pele, as gotículas caindo com uma certa delicadeza sobre o rosto da filha mais nova. Uma linda família, uma mãe, um pai, e duas filhas de mais ou menos cinco anos. As mãos delicadas da filha mais velha acariciando o rosto da irmã, limpando as gotículas de água de se depositaram daquela linda menina. Eu estava usando um casaco bem pesado, e ainda conseguia sentir o vento frio passando pelos fios da roupa, e eles que nem isso tinham? Logo voltei para casa peguei  um manto e leve. Ao entregar para a família, a mãe olhou para mim e disse com um to delicado e humilde "Obrigada filha, que deus te abençõe".